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sexta-feira, 4 de julho de 2008

EURO 2008 : Espanha vence Alemanha por 1-0 com golo de Torres e torna-se campeã da Europa

Casillas levanta troféu de Campeão da Europa

Mais justo não poderia ter sido. A Espanha conquistou o Euro 2008, ao bater na final, em Viena, a Alemanha, por 1-0. Os espanhóis, que tinham sido a melhor equipa ao longo da prova, foram também melhores no jogo decisivo e, graças à inspiração de Fernando Torres, celebraram o seu segundo título europeu, 44 anos depois da única vitória na competição. Os alemães, que haviam afastado Portugal nos quartos-de-final, deixaram fugir o tetra na sua sexta final europeia.

Apesar das dúvidas até ao último momento, Ballack foi dado como recuperado na Alemanha, que assim não apresentou novidades no onze. Na Espanha, Aragonés optou por Fábregas no lugar do lesionado David Villa, deixando Torres sozinho na frente. Um dispositivo que demorou a dar resultados, com os alemães a entrarem melhor e a exercerem algum ascendente no primeiro quarto de hora.

Torres fazia a festa do golo que daria titulo à Espanha

A resposta espanhola não tardou e, após um remate de Torres ao poste (23’), foi o mesmo avançado, pouco depois da meia hora, a inaugurar o marcador. Numa grande jogada. Xavi fez um lançamento em profundidade, “El Niño” ultrapassou Lahm em corrida e, perante a saída da de Lehmann, bateu o guarda-redes alemão com um remate eficaz. Logo a seguir, esteve à vista o 2-0, mas David Silva, isolado, rematou por alto.

apito final e fiesta

O resultado não servia à Alemanha, que no recomeço mexeu na equipa, com Lahm (herói da meia-final) a ser substituído por Jansen. Joachim Löw tentava dar maior equilíbrio ao flanco esquerdo, mas ao esforço em reequilibrar o jogo respondia a Espanha com atitude e qualidade,sempre a espreitar o ataque. A entrada de Kuranyi permitiu aos alemães colocar mais um homem na frente e logo de seguida Ballack (60’), com um remate a sair ligeiramente ao lado, avisou que queria outro desfecho. O seleccionador espanhol respondeu, dando mais força ao meio-campo, com as entradas de Xabi Alonso e Cazorla. Sergio Ramos (66’) obrigou Lehmann a boa defesa e de seguida Iniesta rematou ao poste.

Festa espanhola

A Espanha acabou por cima e só faltou o segundo golo. Senna ainda falhou uma grande oportunidade, mas a vitória não fugiu aos espanhóis, que, sob o comando de Luis Aragonés (69 anos), chegou a um novo triunfo europeu. A maldição acabou...

Aqui fica o meu onze ideal para o EURO 2008:

1 Casillas (Espanha)
2 Lahm (Alemanha)
3 Pepe (Portugal)
4 Puyol (Espanha)
5 Ramos (Espanha)
6 Senna (Espanha)
7 Xavi (Espanha)
8 Deco (Portugal)
9 Sneijder (Holanda)
10 Torres (Espanha)
11 Villa (Espanha)

Quem vencera o EURO 2008

Para terminar fica o resultado da sondagem do Desportugal, onde perguntávamos a vossa opinião de quem sairia vencedor. Obrigado pela vossa participação.

Vídeo

Espanha 1-0 Alemanha (final)
Fernando Torres 23´


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Fotos: AP

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

EURO 2008 : Meias-finais - Espanha de classe goleia Rússia por 3-0 e defronta Alemanha na final

Festa espanhola

A Espanha está na final do Campeonato da Europa, após bater a Rússia, em Viena, por 3-0, num jogo em que foi superior do princípio ao fim. A equipa de Luis Aragonés alcançou assim a terceira final de um Europeu e vão tentar, no domingo frente à Alemanha, conquistar o segundo título.

O jogo foi disputado debaixo de forte chuvada e vento, com relâmpagos à mistura. À fúria do clima correspondeu a Espanha com a habitual fúria dentro de campo. Os espanhóis começaram melhor, com três lances de perigo aos 5, 6 e 11 minutos. Sergio Ramos falhou por pouco o desvio após mergulho de cabeça e Akinfeev brilhou a remates de Fernando Torres e David Villa. A Rússia só acordou a partir dos 15 minutos. O primeiro aviso foi dado através de uma bomba de livre directo de Pavlyuchenko, com a bola a rasar a barra de Casillas. Pouco depois, foi de novo o ponta-de-lança do Spartak Moscovo a criar perigo com um remate de fora da área.

Até ao intervalo os espanhóis foram mais perigosos.A estrela Arshavin esteve sempre muito apagada devido à grande exibição de Senna, que o marcou de forma exemplar. Também Zhirkov não foi a habitual locomotiva no flanco-esquerdo, por culpa de Sergio Ramos.O defesa do Real Madrid foi o principal desequilibrador na primeira parte, com constantes subidas no apoio ao ataque e dois remates efectuados, embora sem perigo. A dez minutos do intervalo, a Espanha teve uma baixa importante. David Villa, melhor marcador da equipa no Euro 2008, com quatro golos, lesionou-se ao efectuar um remate e teve de ser substituído, estando fora da final. Mas quando se esperava que fosse Güiza – o pichichi da Liga espanhola – a entrar, Luis Aragonés decidiu apostar em Fábregas, mudando o sistema para 4x5x1 e deixando Torres sozinho lá na frente. Mais tarde percebeu-se que a aposta do treinador tinha sido... em cheio.

Guiza comemorava o 2-0

A segunda parte começou praticamente com o primeiro golo da Espanha, apontado por Xavi. Um golo made in Barcelona, pois a assistência foi de Iniesta. Os minutos que se seguiram foram de total domínio espanhol, cujo “carrossel” deixava os russos com a cabeça a andar à roda. Iniesta e Silva davam baile, Senna era o pêndulo e só faltava um Torres mais eficaz.

Silva fazia o 3-0

A superioridade da Espanha era tão gritante que não foi preciso esperar muito tempo pelo 2-0, apontado por Güiza – acabado de entrar para o lugar de Torres – após assistência de Fábregas. E logo a seguir David Silva fez o 3-0, após jogada fantástica entre Iniesta e Fábregas, que fez um passe de “morte”. Até final os jogadores espanhóis continuaram a divertir-se. A eles e aos adeptos, que não pararam de cantar olés até ao final. A Espanha está muito forte e mostra-se capaz de voltar a repetir o título europeu de 1964.

Vídeo

Rússia 0-3 Espanha (meias-finais)
Xavi, 50'
Dani Güiza, 73'
David Silva, 83'



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Fotos: AP

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

EURO 2008 : Meias-finais - Alemanha vence Turquia por 3-2 e marcará presença em Viena

Lahm deixava Alemanha na final do EURO 2008

A Alemanha é o primeiro finalista do Euro 2008, depois de ter derrotado a Turquia, nas meias-finais, por 3-2. O empate a um golo prevaleceu até 11 minutos do fim, altura em que os alemães fizeram o 2-1 e pareciam qualificados. Os turcos, com a alma do costume, reagiram e empataram pouco depois. Já em cima do minuto 90, um grande golo de Lahm deu a vitória à equipa que afastara Portugal nos quartos-de-final e que assim vai à sexta final do seu historial. No domingo, os germânico vão tentar a conquista do tetra, frente a espanhóis ou russos.

Semih Senturk empata 2-2 perto do fim

A Alemanha repetiu o onze utilizado contra Portugal e a Turquia confirmou as anunciadas dificuldades para formar a equipa, ao apresentar apenas dois jogadores que tinham sido titulares na prova e um banco de suplentes muito desfalcado. No entanto, desta vez os turcos não esperaram pelo adversário e assumiram cedo as despesas do jogo. Kazim Kazim (13’) atirou uma bola à barra e pouco depois o mesmo jogador repetiu a proeza, só que o desfecho do lance foi diferente: Ugur Boral foi mais rápido do que Friedrich e, na recarga, inaugurou o marcador.

Klose fazia o 2-1 para a Alemanha

A reacção alemã foi quase imediata e quatro minutos depois do golo turco chegaram à igualdade. Podolski cruzou na esquerda e Schweinsteiger, com um desvio subtil, bateu o guarda-redes Rüstü. Um lance parecido com um dos golos marcados a Portugal. Aos poucos, a Alemanha foi capaz de sacudir a pressão dos turcos e, quando aumentava a velocidade, criava lances de apuro. Podolski (34’), num rápido contra-ataque, atirou ligeiramente ao lado. Os turcos respondiam e quando as pernas faltavam, o árbitro dava uma ajuda. Lahm (51’) foi derrubado junto à grande área por Sabri, mas nada foi assinalado. A lesão de Rolfes motivou a entrada de Frings no segundo tempo e a Alemanha ganhou com a troca, adquirindo mais força a meio-campo, mas sem criar grandes oportunidades para desfazer o empate.

Lahm marcava no minuto 90

No último quarto de hora, o jogo despertou da lentidão em que mergulhara. A 11 minutos do fim, a Alemanha fez o 2-1, num brinde de Rüstü. Após um cruzamento da esquerda, o guarda-redes saiu em falso e Klose, com um golpe de cabeça, colocou os alemães com um pé na final. Mas apenas por sete minutos... É que Sabri fez um nó cego a Lahm e cruzou para a grande área, onde apareceu Sentürk a antecipar-se a Lehmann.

O jogo estava à beira de novo milagre turco, que voltaram a marcar perto do fim! Só que desta vez o feitiço virou-se contra o feiticeiro. No último minuto do jogo, após uma excelente jogada individual, Lahm fez o 3-2 no cara-a-cara com Rüstü. A vitória sorria com felicidade aos alemães, perante um adversário que merecia, pelo menos, o prolongamento.

Vídeo

Alemanha 3-2 Turquia (meias-finais)
Ugur Boral, 22'
Schweinsteiger, 26'
Klose, 79'
Semih Senturk, 86'
Lahm, 90'


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segunda-feira, 23 de junho de 2008

EURO 2008 : Quartos-de-final - Espanha elimina Itália nos penáltis e 24 anos depois repete meias-finais

Fabregas colocava a Espanha nas meias-finais

A Espanha bateu a Itália no desempate por penáltis, por 4-2, após o empate a zero registado nos 120 minutos e defrontará a Rússia nas meias-finais. No duelo entre os dois melhores guarda-redes do mundo, Casillas foi mais forte que Buffon. Isto num jogo em que os espanhóis colocaram um ponto final em várias maldições.

O duelo latino prometia, ainda por cima porque os 31 graus fizeram da noite a mais quente do Euro 2008. Na selecção italiana, privada da dupla Gattuso-Pirlo, confirmou-se a titularidade de Aquillani e de Cassano, que jogou ao lado de Luca Toni. Donadoni apostava assim teoricamente numa Itália mais ofensiva do que o costume, com dois avançados de início. A temperatura estava quente, mas no relvado o futebol não aquecia nem arrefecia. A Espanha assumia as despesas do jogo, mas a squadra azzurra não concedia grandes espaços à fantástica dupla de avançados espanhola, formada por David Villa e Fernando Torres. Mas quando reos pontas-de-lança inventavam alguns lances perigosos, o remate nunca levava a direcção da baliza.

A Itália só se soltou no ataque duas vezes na primeira parte. Primeiro, Perrotta cabeceou para defesa de Casillas; depois, Luca Toni teve boa oportunidade após fantástica jogada de Cassano, mas o cabeceamento bateu em Marchena. O futebol dos espanhóis era mais bonito, mas pouco eficaz. Iniesta e Silva provocavam desequilíbrios, mas quando a bola chegava às imediações da área os intratáveis italianos afastavam o perigo. A solução era tentar a sorte de longe. Numa dessas ocasiões, em cima do intervalo, o remate de Silva passou a rasar o poste de Buffon. O número de remates ao intervalo (10-2 para Espanha) sugeria que se tinha assistido a uma grande superioridade de nuestros hermanos. Mas tal não correspondia à realidade. Em lances perigosos, os espanhóis só ganhavam por 3-2. Após o intervalo, a Espanha continuou a assumir as despesas do jogo. Mas Villa e Torres não apareciam. Muito por culpa de Panucci e Chiellini, autênticos muros de betão.

Buffon ia dando um verdadeiro frango

Como é habitual, a Itália não se aventurava muito no ataque, mas quando o fazia criava perigo. E aos 61 minutos desperdiçou a melhor oportunidade de golo do jogo. Camoranesi, entrado três minutos antes para o lugar de Perrotta, atirou colocado. Mas Casillas salvou com uma excelente defesa. O jogador da Juventus entrou muito bem em jogo e foi um dos grandes responsáveis pelo maior atrevimento italiano nesta fase da partida. Com uma hora exacta de jogo, Luis Aragonés quis dar um abanão no jogo e retirou Xavi e Iniesta, a dupla de médios centro do Barcelona. Fabregas e o extremo direito Cazorla entraram e o jogo espanhol melhorou um pouco.

Festa espanhola

No espaço de um minuto, a Espanha quase marcou através de dois remates de Marcos Senna. Num deles, aconteceu algo pouco habitual: Buffon deixou escapar a bola e valeu o poste ao guarda-redes italiano. Foram as últimas oportunidades para resolver o jogo nos 90 minutos. Por isso, este foi mais um jogo do Euro 2008 com prolongamento. O tempo extra manteve a tendência dos 90 minutos iniciais. A Espanha dominou e teve as melhores oportunidades. Silva voltou a atirar muito perto do poste, tal como Villa. A Itália respondeu com um remate de cabeça de Di Natale parado por Casillas, na única defesa complicada do guarda-redes do Real Madrid durante todo o jogo. No duelo dos penáltis entre os dois melhores guarda-redes do mundo, Casillas defendeu os remates de De Rossi e Di Natale. Buffon só conseguiu parar o remate de Guiza e a Espanha vencia os italianos em jogos oficiais passados mais de 80 anos!

Vídeo

Espanha 0-0 (4-2 gp) Itália (quartos-de-final)


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domingo, 22 de junho de 2008

EURO 2008 : Quartos-de-final - Rússia espreme Holanda e vence por 3-1 no prolongamento

Arshavin - estrela russa brilhou e marcou frente à Holanda

A Rússia venceu a Holanda, por 3-1, após prolongamento, e apurou-se para as meias-finais do Euro 2008. Tal como já se adivinhava, assistiu-se ao melhor jogo da prova, ou não estivessem em campo as duas equipas com futebol mais ofensivo. Rússia e Holanda só tiveram olhos para a baliza do adversário!

Os russos entraram a todo o gás e entre os 6 e os 8 minutos desperdiçaram três boas oportunidades. Primeiro num livre directo fantástico de Zhirkov e, depois, através de dois lances de Pavlyuchenko. Mas Van der Sar voltou a mostrar que está em grande forma e que é um dos grandes candidatos a melhor guarda-redes do Europeu.

A Holanda acordou a partir dos 20 minutos, muito por influência da imaginação de Van der Vaart e Sneijder. O jogador do Hamburgo criou muito perigo através de dois livres indirectos nas imediações daárea, mas Van der Vaart e De Jong falharam o desvio.

Van Nistelrooy marcava perto do fim dos 90

Até ao intervalo, a Rússia só esteve perto do golo através da meia-distância, com dois grandes remates de Kolodin. Um quase tirou tinta à barra, o outro foi parado pelo fantástico Van der Saar (fez ontem o 16.º jogo em fases finais de Europeus, igualando o recorde de Thuram). Do outro lado, Akinfeev mostrou que também é umexcelente guarda- redes e negou o golo a Van Nistelrooy e Van der Vaart com duas fantásticas intervenções.

Arshavin já tinha feito uma boa primeira parte, mas foi após o intervalo que apareceu em grande estilo. O médio ofensivo do Zenit ameaçou de livre directo e depois assistiu de forma perfeita Pavlyuchenko, que não desperdiçou e marcou o terceiro golo na competição com um remate colocado. Marco van Basten tinha feito entrar Van Persie para o lugar de Kuyt. E o avançado do Arsenal, juntamente com Sneijder, foi o grande responsável pelo pressing holandês que se seguiu ao golo de Pavlyunchenko.

Torbinski fazia o 2-1 para a Russia

A Holanda dominava, mas a Rússia continuava a criar muito perigo pela esquerda, com Zhirkov e Arshavin a darem cabo da cabeça aos defesas holandeses. A equipa de Leste só falhava na concretização. Os russos não contavam com Van Nistelrooy... Mas aos 86 minutos, o ponta-de-lança do Real Madrid fugiu à apertada marcação e igualou o jogo de cabeça, após livre de Sneijder, obrigando ao prolongamento.

Nos últimos 30 minutos só deu Rússia e... Arshavin. O número 10 russo ainda estava cheio de força e assistiu Torbinski para o 2-1 e marcou ele próprio o 3-1. O médio já deve ter quase todos os grandes clubes europeus atrás de si.

Em resumo a Rússia é, e vai ser a grande sensação de EURO 2008 demostrando uma grande evolução desde 2004 ou das eliminatórias para o Mundial 2006, onde por exemplo tinham perdido por 7-1 em Alvalade com Portugal. Agora tudo diferente, futebol rápido, joga bonito e cativa todos.

Vídeo

Rússia 3-1 (a.p.) Holanda (quartos-de-final)
Pavlyuchenko, 56'
Van Nistelrooy, 86'
Torbinski, 111'
Arshavin, 116'



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sábado, 21 de junho de 2008

EURO 2008 : Quartos-de-final - Portugal disse adeus com derrota por 3-2 frente à Alemanha

Schweinsteiger marcava

Eu por terras do EURO 2008

Pois é amigos, fomos mais uma vez borda-fora de uma grande competição. A Alemanha em poucos minutos deixou-nos praticamente em KO técnico, passamos grande parte do tempo a correr atrás do prejuizo, o que não foi possivel remediar no segundo tempo. Os alemães venceram 3-2 e, diga-se, com justiça na minha modesta opinião.

Tal como vos tinha confidenciado, estive nos últimos três dias na Suíça, país constítuido por 26 estados autónomos, os chamados cantões, onde o idioma é o francês, alemão, italiano e retoromano.

Na cidade de Zurique onde estive hospedado, desde 4ª feira, constatei uma realidade um pouco diferente da vivida no EURO 2004 em Portugal. Escassíssimo movimento (festa nem vê-la) nas ruas, apenas disfarçado com inúmeras bandeiras portuguesas nas janelas dos nossos "grandes" emigrantes.

Um dos momentos que retive, foi constatar a eficácia suíça. Eu estava num hotel junto Letzigrund Stadion, estádio de Zurique,e em apenas poucas horas desmontaram todo um "circo" à volta. Este tinha sido o palco do jogo entre a Itália e França.

Nem tudo foi mau nesta cidade, cumprindo o programa da viagem - fui a convite da Alves e Rui Lda./Castrol (patrocionador oficial do EURO 2008 )- visitámos uma fábrica de cerveja local, onde os nossos amigos suíços nos brindaram até demais!

No dia seguinte (19) partimos bem cedo para Basileia (85 Km), onde a realidade foi claramente outra. Animação com fartura, muito calor, alemães até perder de vista, enfim estava a viver o EURO. No estádio juntámo-nos a outro grupo da Castrol, constituido por alemães, japoneses, italianos, ingleses, entre outros. Tirando os germânicos que nos faziam companhia, os restantes puxavam por Portugal. Gostei especialmente dos nipónicos e ingleses, completamente doidos pelas nossas cores.

Chegados ao estádio, não fomos directamente para as bancadas. A sorte de fazer parte da comitiva de um dos patrocionadores, levou-nos para a zona VIP onde fomos contemplados com um grande banquete (parecia um casamento, além de brindes alusivos ao torneio (camisola da selecção, etc..)

Depois, o jogo, num estádio para surpresa minha quase totalmente alemão. Por falar nisso tive que aturar um alemão na cadeira ao lado, com uma porra de uma bandeira gigante que não me deixou ver o segundo golo. No fim uma constatação. A equipa alemã ficou a festejar mais de 15 minutos com os adeptos. Os nossos nem um adeus, um agradecimento, nada - muito feio !

Como apenas cheguei hoje a Lisboa pelas 11h30, e como vos prometi, conto fazer um post nos próximos dias com as fotos da minha viagem ao EURO 2008.

Crónica do Portugal 2-3 Alemanha

Portugal antes do apito inicial

Não vingámos o nosso EURO 2004, desta vez a culpada é a ciníca Alemanha que nos deu o domínio do jogo e acabou por vencer por 3-2, também com uma grande ajuda do àrbitro sueco Peter Frojdfeldtque deixou passar em claro um empurrão de Ballack a Paulo Ferreira nos terciero golo.

O relvado parecia uma manta de retalhos, mas estava regular e portou-se bem.Foi sobre eles que os alemães usaram o trunfo mais temido por Scolari: o tamanho. Cada perda de bola de Portugal a meio-campo era gatilho compressor dos germânicos, sempre rápidos a chegar perto da àrea de Ricardo, no entanto, bastaram uns dez minutos para que Deco pegasse no jogo e pautasse o jogo luso. Simão e Bosingwa combinavam bem do lado direito e foi por esse lado que aos 11´Nuno Gomes esteve perto de marcar, mas acertou na bola apenas com o cabelo.

klose fazia o segundo

As trocas de bola dos "baixinhos" do meio-campo português chegaram a dar indícios que estaávamos no bom-caminho. Simão e Cristiano Ronaldo assustaram Lehmann, mas foi João Moutinho que cometeu a falha capital, atirando por cima quando estava dentro da pequena àrea contrária (20´). O castigo surgiu dois minutos depois, quando Poldoski fugiu a Bosingwa com um ligeiro empurrão e serviu o nosso c nosso carrasco "mor" Schweinsteiger para o primeiro golo da noite. Apesar de estar um pouco melhor, a Selecção via-se a perder. A casa abanou. E acabou por levar um novo golpe num livre de Schweinsteiger para a cabeça de Klose, que Cristiano Ronaldo deixou saltar sozinho. Aos 26´minutos perdíamos por 2-0 e ninguém percebia como.

Nuno Gomes fazia renascer a esperança

Perante tamanha injustiça, os nossos jogadores revoltaram-se. Deco deixou o flanco esqquerdo, para onde tinha sido encostado, e voltou a segurar as pegas do jogo. Crescemos, crescemos, e fizemos a defesa alemã parecer pequenina. Depois, o génio de Cristiano Ronaldo apareceu no flanco esquerdo. Aos 41’, isolado por Simão, permitiu a defesa de Lehmann, mas Nuno Gomes estava lá para marcar na recarga – Gooooooolo! Depois, num movimento semelhante, o craque madeirense atirou a bola cruzada e ela passou a milímetros da base do poste. Uuuuuiii!, foi quase.
Continuámos por cima no início da segunda parte e o empate parecia apenas uma questão de tempo. Em 4 minutos, Ronaldo e Simão arrancaram amarelos aos laterais contrários. Jogávamos bem e eles mal se aproximavam da nossa baliza. Mas quando se aproximaram... Ricardo falhou. Novo livre de Schweinsteiger à procura das suas torres na nossa área, Ballack empurrou Paulo Ferreira e o guarda-redes português falhou completamente a saída, ficando a ver a bola a entrar no meio da baliza.

Ballack marcava entre Paulo Ferreira e Ricardo

Esmoreceu o entusiasmo que até aí a Selecção tinha demonstrado. Scolari colocou Nani no lugar de Nuno Gomes e mais tarde trocou Petit por Hélder Postiga. Portugal dominava o campo quase todo, com excepção daqueles metros perto da área alemã, os que realmente interessavam. Nesta altura, eram muitos os remates de longe e os ataques perdidos por um toque a mais. A três minutos dos 90’, Nani cruzou para a cabeça de Hélder Postiga nos fazer acreditar num milagre. Golo nosso, vai buscar a bola ao fundo da rede e coloca-a no centro, ainda é possível. Não foi. O árbitro apitou pela última vez e todos nós regressávamos a casa precocemente.

Postiga fazia o 2-3

Queria destacar indivualmente Deco neste Europeu. Foi na minha opinião só o melhor, de longe melhor que qualquer outro, só tenho pena de não termos outro Deco para jogar. Fantástico, grande motor e grande pulmão!
Nuno Gomes que tanto criticaram, teve novamente na selecção o seu reencontro com as boas exibições. Pepe, na defesa foi importante e deixou a sua marca, confirmando as melhores espectativas.

Ricardo, Paulo Ferreira e Cristiano Ronaldo que me perdoem, mas foram quanro mim os elos mais fracos. Se o primeiro já sabiamos que não estava em grande forma, depois do que passou em Sevilha pelo Bétis. Continua a denotar as mesmas falhas de sempre (saídas dos postes a cruzamentos).

Na lateral esquerda, Paulo Ferreira, adaptado por Scolari não coneguiu principalmente neste importante jogo manter a estabilidade defensiva necessária.

Quanto a Cristiano Ronaldo, não fomos só nós( portugueses) que achamos que poderia fazer melhor. Todo o Mundo viu um Ronaldo cansado, sem ideias e com muitas dificuldades em se adaptar ao modelo de jogo da equipa.

Quanto a Scolari, um até sempre e obrigado por ter conseguido agregar todo um povo à volta da selecção nacional.

Vídeo

Portugal 2-3 Alemanha (quartos-de-final Euro 2008)
Schweinsteiger 22'
Klose 26'
Nuno Gomes 40'
Ballack 61'
Hélder Postiga 87'


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terça-feira, 17 de junho de 2008

EURO 2008 : Grupo B - Alemanha vence Àustria por 1-0 e jogará com Portugal nos quartos-de-final. Croàcia fez pleno com vitória de 1-0 sobre a Polónia

Ballack e companheiros terão Portugal pela frente nos Quartos-de-final

Tal como se previa, a Alemanha será quinta-feira, em Basileia, o adversário de Portugal nos quartos-de-final do Euro 2008. A Mannschaft venceu a Áustria por 1-0, com um golaço de Ballack, e vai reencontrar a nossa Selecção quase dois anos depois de ter vencido (3-1) no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares no último Mundial.

Os alemães começaram a todo o gás, com Klose em grande plano. O avançado do Bayern Munique passou com muita facilidade pelo lateral-esquerdo Pogatetz e ofereceu o golo a Mario Gomez, que voltou a estar desastrado, conseguindo não empurrar a bola para dentro da baliza,a meio metro da linha de golo.

Depois do domínio alemão no primeiro quarto de hora, a Áustria começou a perder a timidez e empurrou os alemães para o seu meio-campo, contando com o forte apoio do público presente no Ernst Happel.No espaço de apenas três minutos, a equipa da casa esteve perto do golo outras tantas vezes. Primeiro, o árbitro espanhol Mejuto Gonzalez não assinalou um penálti de Metzelder sobre Korkmaz, depois Aufhauser obrigou Lehmann a boa defesa e finalmente Hoffer não dominou bem a bola, isolado frente ao guardião alemão.

Era o melhor período do jogo, até porque a Alemanha não se ficava e Podolski quase igualou David Villa como melhor marcador do Europeu, com quatro golos. Mas Macho fez uma grande defesa. Aos 40 minutos o quarto árbitro, o esloveno Damir Skomina, mostrou que não ganha quatro mil euros por jogo apenas para levantar a placa das substituições e avisou o árbitro Mejuto Gonzalez de uma discussão entre Josef Hickersberger e Joaquim Löw. O juiz espanhol ordenou a expulsão dos dois treinadores.O técnico alemão foi ver o resto do encontro próximo da chanceler alemã Angela Merkel.

Michael Ballack marcava de livre

A segunda parte começou com um erro incrível do central Mertesacker, mas Hoffer também falhou, mostrando que não é muito bom com os pés, ao não dominar bem a bola, isolado perante Lehmann.

Ballack decidiu então aparecer em jogo, deixando um aviso a Scolari. A Alemanha beneficiou de um livre a 30 metros da baliza adversária e o médio arrancou um míssil que só parou nas redes de Macho. Foi um dos melhores golos do Euro 2008 até ao momento.Até ao final os austríacos perseguiram o empate, mas não conseguiram esse merecido prémio. Mas mostraram que, ao contrário do que muitos compatriotas temiam, não foram os bombos da festa.

Croàcia fez o pleno

Croacia fez o pleno frente a Polonia

Um golo de Klasnic no início da segunda parte deu o triunfo da Croácia frente à Polónia, por 1-0. Os croatas jogaram com os suplentes (9 alterações !) e não deram hipóteses, mostrando que dão cartas no Euro.

Os polacos entraram melhor no jogo e lançaram-se no ataque em busca do milagre, que seria vencer por dois golos de diferença, esperando que no outro jogo a Áustria derrotasse a Alemanha por um golo apenas. No entanto, à parte alguns calafrios para o guarda-redes Runje, o habitual suplente, os polacos estiveram bem longe do golo. Aliás, até ao intervalo foi a Croácia a criar mais lances de golo iminente, sobretudo no último quarto de hora, altura em que Klasnic surgiu isolado frente a Boruc, mas permitiu a defesa do guardião polaco.

Apesar de apresentar uma onze formado pelos suplentes dos dois primeiros jogos, a Croácia mostrou ser superior e não surpreendeu que se colocasse em vantagem logo aos 53 minutos,numa excelente jogada do defesa-esquerdo Pranjic, que cruzou atrasado para Klasnic facturar. Pouco depois, em Viena, a Alemanha acabava com o sonho dos polacos, que a partir daí perceberam que pouco mais havia a fazer perante uma selecção croata que promete neste Euro 2008. Ainda assim, Zahorski quase fez o empate nos últimos minutos.

Resultados da 3ª jornada do Grupo B do EURO 2008

Áustria - Alemanha, 0-1 (Ballack, 49')
Polónia - Croàcia, 0-1 (Klasnic 53')

Classificação final do Grupo B do EURO 2008

Classificacao final do Grupo B

Vídeos

Áustria 0-1 Alemanha
Ballack, 49'


Polónia 0-1 Croàcia
Klasnic 53'


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segunda-feira, 16 de junho de 2008

EURO 2008 : Grupo A - Portugal "B" perde com Suíça por 2-0. Turquia vence República Checa por 3-2 e está nos quartos-de-final

Postiga desalentado perante o golo dos suíços

A Selecção Nacional foi derrotado na última partida da fase de grupos do Euro 2008 pela equipa da casa, a Suíça, por 2-0. O jogo era a feijões e é verdade que quase todos os nossos melhores craques ficaram de fora, mas o resultado de ontem mostrou que não somos imbatíveis, nem os melhores do mundo e ainda será preciso sofrer muito para fazermos do sonho europeu uma realidade. A exibição de alguns jogadores, deve ter desagradado muito a Scolari. Quinta-feira (e eu vou estar em Basileia) o jogo será a doer e não haverá margem para erros.

Felipão tinha prometido “cinco ou seis” alterações e fez oito, deixando apenas Ricardo, Pepe e Paulo Ferreira no onze inicial. No ataque, Hélder Postiga – bem apoiado por Nani - justificava a cega confiança de Luiz Felipe Scolari. Já Quaresma pareceu displicente. Na defesa, notou-se a ausência de Ricardo Carvalho e o meio-campo sentiu a falta de um cérebro, pois Meira, Veloso e Raul Meireles não fizeram esquecer os pés de veludo de Deco ou João Moutinho. Mesmo assim, Portugal tem futebol de sobra para a Suíça. Houvesse humildade e não estaríamos hoje apenas com seis vitórias em 20 jogos com os helvétivos.

Portugal

Da vizinha Áustria veio o árbitro, Konrad Plautz, um homem que deve ter gasto o fôlego em tanta apitadela. Apitou por tudo e apitou por nada, fez-nos sentir saudades de Martins dos Santos. Só não apitou quando devia, logo aos 15’, num derrube de Lichtsteiner a Nani na grande área. Mais tarde, perdoou a expulsão a Paulo Ferreira, por falta duríssima sobre Behrami, e ainda antes do intervalo impediu Hélder Postiga de marcar, assinalando-lhe mal um fora-de-jogo quando este estava na cara de Zuberbühler.

Pepe esteve perto de marcar pela segunda vez no Euro 2008, ao desviar um remate de Nani, mas o guarda-redes suíço defendeu quase sem querer para a trave. De resto, foi Postiga o mais perigoso, em ambas das vezes após cruzamentos de Nani: num remate que Senderos cortou perto da linha e num cabeceamento ao primeiro poste. Os suíços jogavam o que sabiam e também tiveram as suas chances: Inler e Yakin obrigaram Ricardo a duas excelentes defesas.

A equipa da casa deu tudo nos últimos 45 minutos que jogou do seu Europeu. Entrou na segunda parte entusiasmada, a encostar Portugal às cordas, e não se assustou com o remate ao poste de Nani aos 53’. Inler pegou no jogo e foi dos seus pés que saíram os principais problemas para Ricardo, que bem gritava com a defesa. Scolari viu o perigo e fez aquilo que se impunha: tirou Miguel Veloso e colocou em campo a inteligência de João Moutinho. Mas já foi tarde, pois segundos depois a Suíça marcava, numa combinação entre Derdiyok e Yakin, que aproveitou a posição legal dada por Pepe para fuzilar as redes nacionais.

Ricardo batido no penalti

A perder, a Selecção pegou no jogo. Scolari lançou Hugo Almeida, que ajudou ao barulho na área de Zuberbühler. Cheirou a empate, mas nunca Portugal teve uma oportunidade clara de golo. E, num contra- ataque, Fernando Meira acabou por fazer penálti sobre o recém- entrado Barnetta. Desta vez, Konrad Plautz viu. E apitou com força, dando a Yakin o seu segundo golo da noite, que lhe permitiu uma enorme ovação no momento da sua substituição. A equipa das quinas acabou por baixar os braços, pois nada havia em jogo. Esperase que ao menos tenha ganho alguma humildade.

Turquia de enorme coração eliminou Checos e estão nos quartos-de-final

Nihat leva

Que loucura! A Turquia garantiu o apuramento para os quartos-de-final do Europeu ao vencer a República Checa por 3-2, num jogo louco, com os turcos a virarem uma desvantagem de dois golos nos 15 minutos finais. Petr Cech deu umbrinde e Nihat fez o resto num jogo com final fantástico e que coloca os turcos no caminho da Croácia.

Os checos mostraram bem cedo ao que vinham, pois apresentaram-se em campo com um meio-campo de trabalho onde Polak, Matejovsky e Galasek procuravam conquistar a bola e lançar para as alas, de onde saíram muitos cruzamentos para o gigante Jan Koller. Os turcos sentiram por isso dificuldades em ter a bola em seu poder.

Os jogadores da Turquia recorriam muitas vezes à falta para parar o maior estranhou pois que os checos chegassem à vantagem num lance previsível e tantas vezes utilizado. O cruzamento de Grygera descobriu o gigante Koller que, de cabeça e bem ao seu jeito, levou a melhor sobre Gungor.

koller marcava para os checos

Os turcos surgiram depois do intervalo a todo o gás, à procura do empate. Era preciso arrriscar tudo para evitar o adeus ao Europeu. No entanto, Plasil aos 62 minutos concluiu um excelente cruzamento colocou os turcos à beira do KO.Só que nos últimos 15 minutos o impensável aconteceu. Arda Turan fez o golo da esperança que revoltou os turcos, que foram então em busca do empate que desse um inédito desempate por... penáltis. Petr Cech fez-lhes a vontade ao não segurar a bola, que escapou para Nihat empatar. Faltava um minuto para os 90 e Nihat apareceu de novo na cara de Cech e pôs a Turquia em delírio. Mas não foi só! É que o guarda-redes Demirel foi expulso e o avançado Tuncay acabou à baliza!

Resultados da 3ª jornada do Grupo A do EURO 2008

Turquia - República Checa, 3-2 (Arda 75', Nihat 87', 89'; Koller 34', Plasil 62')
Suiça - Portugal, 2-0 (Yakin 71', 83' gp)

Classificação final do Grupo A do EURO 2008

Classificacao final do Grupo A

Vídeos

Suiça 2-0 Portugal
Yakin 71', 83' gp


Turquia 3-2 República Checa
Koller 34'
Plasil 62'
Arda 75'
Nihat 87', 89'



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Fotos: AP

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domingo, 15 de junho de 2008

EURO 2008 : Grupo D - Espanha vence Suécia por 2-1 e está nos quartos-de-final. Grécia eliminada após derrota com a Rússia por 1-0

Festa espanhola

A Espanha ao contrário de 2004, não esperou pela última jornada e fruto da vitória por 2-1 sobre a Suécia marcará presença nos quartos-de-final do Euro 2008.

Sem deslumbrar, como no primeiro jogo frente à Russia, os espanhóis dominaram uns suecos determinados em segurar o empate, especialmente durante todo o segundo tempo, mas David Villa castigou merecidamente a táctica nórdica com um golo já nos descontos. O jogador do Valência, leva já 4 golos na competição, e segue na liderança dos melhores marcadores.

Os espanhóis começaram melhor a partida, e o golo acabou por surgir aos 15 minutos num apontamento de grande nível de Fernando Torres que desviou a um cruzamento de David Silva, depois de um canto curto apontado por David Villa. Pensava-se que «nuestros hermanos» estariam lançados para mais uma grande partida, mas a resposta da Suécia foi sempre efectiva na procura do golo.

Sem espanto, Ibrahimovic recebeu a bola junto à área à passagem do minuto 34, e utilizando a sua força e qualidade, aguentou a marcação de Sérgio Ramos e, rodando, rematou para o fundo da baliza defendida por Iker Casillas. O empate justo surgia, e o golo marcou a Espanha, que perdeu um pouco os equilíbrios ofensivos, bem diferente da máquina atacante bem oleada apresentada na 1ª jornada frente aos russos.

Ainda assim não se pode catalogar como deficiente a exibição espanhola, que foi ocupando quase sempre terrenos mais avançados, criando algumas oportunidades, mas com a Suécia a dar boa resposta, apesar de, após a saída ao intervalo de Ibrahimovic por lesão, ter ficado mais refém de fugazes contra ataques.

David Villa marcava nos descontos e apurava Espanha

Nos últimos 15 minutos a Espanha deu o último «forcing» e a sorte acabou por sorrir já depois do minuto 90, com David Villa a acreditar e a não desistir de lutar por uma bola resultante de lançamento longo de Capdevilla. O avançado do Valência confirma assim que Raúl não era necessário.

Campeão da Europa Grécia vai para casa mais cedo

Zyryanov marcava para a Russia

Num jogo que era determinante para as duas selecções, a Rússia foi mais feliz e venceu o jogo por 1-0 deixando os campeões em título fora dos quartos-de-final. Depois da glória em Portugal, a Grécia sai pela porta pequena neste Europeu perdendo com a única selecção que a tinha vencido no Euro 2004. O único golo da partida foi apontado por Zyrianov aos 33 minutos. Agora a Rússia vai jogar a qualificação no último jogo frente à Suécia, no qual precisa de vencer para se apurar, já que à Suécia basta-lhe o empate visto que tem melhor diferença de golos.

karagounis frente à Russia

Sendo um jogo decisivo para ambos, foi a Rússia que entrou melhor no jogo e que praticou o melhor futebol. A Grécia, sempre fiel aos seus princípios, esteve muito retraída no terreno e nunca arriscando no ataque. Sempre muito conservador nas suas opções, o seleccionador grego nunca mudou a táctica da sua equipa. Apesar de ser ver obrigado em alterar o onze, com a saída de Seitaridis lesionado e entrar para o seu lugar Karagounis.

A Rússia a praticar um futebol bem mais positivo ia chegando com perigo à baliza grega, e fui num desses lances, e com a ajuda do guarda-redes Nikopolidis, que a Rússia chega ao golo por intermédio de Zyrianov. Estavam passados 33 minutos da primeira parte e era posta justiça no resultado. Até ao intervalo o jogo continuou com o mesmo cariz e a Rússia ainda teve algumas oportunidades para aumentar a vantagem.

Para a segunda parte a Grécia continuava a não alterar nada no seu jogo conservador, e a Rússia ia muito inteligentemente tentando tirar partido do conservadorismo grego. A Grécia melhor um pouco, muito por culpa de Karagounis que dinamizou bastante o jogo grego. A Rússia teve nesta segunda parte muitas oportunidades para alargar a vantagem através de contra-ataques muito rápido e aproveitando o adiantamento grego. Conforme ia passando o tempo, mais a Grécia ia ficando ansiosa e a Rússia ia aproveitando para chegar com à baliza grega com muito perigo e por algumas vezes com vantagem numérica. Contudo o jogo chegou ao fim com o 1-0 conseguido no primeiro tempo, deixando a Grécia sem hipóteses de qualificação.

A Rússia vai agora disputar com a Suécia uma autêntica final com vista aos quartos-de-final, embora para a Suécia lhe baste empatar o jogo.

Resultados da 2ª jornada do Grupo D do EURO 2008

Grécia - Rússia, 0-1 (Zyryanov 33')
Suécia - Espanha, 1-2 (Ibrahimovic 34'; F. Torres 15', Villa 92')

Classificação do Grupo C do EURO 2008

Tabela classificativa do Grupo D

Vídeos

Suécia 1-2 Espanha
F. Torres 15'
Ibrahimovic 34'
Villa 92'



Grécia 0-1 Rússia
Zyryanov 33'



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Fotos: AP

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sábado, 14 de junho de 2008

EURO 2008 : Grupo C - Holanda magnifica goleia França por 4-1 e está nos quartos. Itália empata 1-1 com Roménia com salvador Buffon em destaque

Holanda festeja goleada frente à França

Laranja Mecânica deslumbra adeptos do futebol! Depois da Itália, foi a vez de a França ser atropelada pela Holanda. A selecção laranja goleou os galos, por 4-1, tornou-se no melhor ataque do Euro 2008 e ficou o primeiro lugar do Grupo C, garantindo presença nos quartos-de-final. Os franceses voltaram a desiludir e estão em apuros.

Satisfeito com a goleada à Itália na primeira ronda, Van Basten manteve o mesmo onze. Já os franceses, depois da ineficácia frente à Roménia, surgiram com um ataque renovado com as entradas de Henry e Gouvou. Lá atrás, deu-se a troca de Abidal por Evra, na lateral esquerda.

Kuyt fazia o golo da Holanda

Os holandeses, motivados, assumiram o jogo de início, enquanto os franceses exageravam na procura do regressado Henry. E a festa laranja começou cedo. Num canto de Van der Vaart, aos 10’, Malouda, que fez 28 anos, apenas se preocupou em agarrar Kuyt. Mas o holandês, mais forte, soltou-se e cabeceou para o 1-0.

A França demorou 10 minutos a reagir, mas quando o conseguiu, Van der Sar brilhou. Gouvou (duas vezes), Malouda e Ribery obrigaram o guarda-redes holandês a aplicar-se.Os holandeses, porém, conseguiram reequilibrar o jogo e o intervalo chegou em ritmo mais pausado. A Holanda trocou Engelaar por Robben, mas foi a França que entrou forte. Aos 49’, Henry rematou e Ooijer cortou com o braço. Mas o árbitro só assinalou canto face aos protestos gauleses. Pouco depois, o mesmo Henry, isolado, fez um chapéu muito alto a Van der Sar.

Henry marcava

Van Basten voltou a mexer, trocando Kuyt por Van Persie. E... Bingo! Aos 59’, um malabarismo de Nistlerooy lançou Robben pela esquerda para um cruzamento mortífero que Van Persie transformou no 2-0. Domenech trocou Malouda por Gomis, a França pressionou Henry reduziu. Mas quase de imediato Robben fez o 3-1. E, já nos descontos, Sneijder fechou o marcador com o golo da noite. E os galos estão em apuros para a última jornada... contra a Itália.

Quem tem Buffon tem esperânça - Itália ainda On

Buffon defendia penalti de Mutu

Foi por um triz que a Itália, actual campeã mundial, não se despediu do Euro 2008. Os transalpinos bem podem agradecer ao guarda-redes Buffon, que defendeu um penálti a dez minutos do fim do jogo com a Roménia, impedindo um novo desaire que ditaria o regresso madrugador a casa. Mas o empate a uma bola, depois da derrota frente à Holanda no jogo inaugural do chamado grupo da morte, deixa a Itália em muito maus lençóis para chegar aos quartos-de-final.

Panucci empatava para a Italia

Quanto à Roménia, o outsider do grupo C, esteve muito perto de dar um passo importante em direcção ao apuramento. Mas Adrian Mutu – que abrira o activo aproveitando um atraso disparatado de Zambrotta – desperdiçou o castigo máximo, permitindo a defesa do guarda-redes que muitos consideram ser o melhor do mundo. Com dois pontos, fruto de dois empates, os romenos vão decidir a sua vida frente à Holanda, enquanto Itália e França repetem a final do Mundial 2006 noutro jogo fratricida. O embate disputado em Zurique foi emotivo até final. Após
uma primeira parte sem golos, a Itália só esteve a perder um minuto, uma vez que Panucci aproveitou uma desatenção da defesa contrária num canto para igualar. As ocasiões sucederam-se depois, de parte a parte, mas o resultado manteve-se inalterável.

Resultados da 2ª jornada do Grupo C do EURO 2008

Itália - Roménia, 1-1 (Panucci 55'; Mutu 54')
Holanda - França, 4-1 (Kuyt, 9', Van Persie, 59', Robben, 72', Sneijder, 92'; Henry, 71')

Classificação do Grupo C do EURO 2008

Classificação do Grupo C

Vídeos

Holanda 4-1 França
Kuyt, 9'
Van Persie, 59'
Henry, 71'
Robben, 72'
Sneijder, 92'


Itália 1-1 Roménia
Mutu 54'
Panucci 55'


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Fotos: AP

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