
O objectivo principal é conhecer os cantos da casa alheia, onde os “Mambas” serão chamados amanhã a mostrarem ao público nigeriano que o empate da primeira volta, sem abertura de contagem, no Estádio da Machava, em Maputo, não foi fruto do acaso.
Mart Noiij, certamente, vai tentar ensaiar algumas jogadas corridas e de bola parada para se aperceber para que lado o relvado está “inclinado”! e por onde os jogadores moçambicanos deverão lançar os seus “mísseis” para abaterem as “Super Águias”.
Este, entretanto, será o culminar de um trabalho iniciado segunda-feira em Acra, onde a equipa técnica teve o cuidado de trabalhar em todos os aspectos, incidindo principalmente no ensaio de tácticas que possam travar a possível avalancha atacante dos donos da casa que com o empate de Maputo sentiram o seu orgulho ferido, atendendo o seu estatuto no continente e por que não no mundo?
A anteceder a este último ensaio, já em território nigeriano, onde a batalha será travada amanhã, os “Mambas” refizeram as energias no El Wac Stadium, onde habitualmente treina o Gana, potenciando, em sessões bi-diárias, estratégias que possam permitir que os nigerianos não assumam na totalidade o comando da partida, apesar de se saber que jogam no seu reduto e com tudo a seu favor.
A ideia principal, segundo a equipa técnica, é não deixar que os jogadores mais preponderantes e perigosos desbobinem o seu futebol. O esquema táctico a ser montado vai potenciar a defensiva, sem, contudo, descurar de questões ofensivas.
Ainda hoje, o “mister” vai conversar com os jogadores como forma de moralizá-los para uma boa prestação, naquilo que igualmente será o prosseguimento do trabalho psicológico.
“Super Águias” têm fé

As luzes do Estádio Nacional de Abuja apagaram-se com a tristeza de um empate (2-2) frente à Tunísia, seu principal adversário, que impede a Nigéria de ser dona do seu destino. Taye Taiwo e companhia estão conscientes de que agora devem vencer os próximos compromissos, a 11 de Outubro em casa ante Moçambique e a 14 de Novembro no Quénia, e esperar ao mesmo tempo por um tropeção do líder, a Tunísia, contra um destes dois rivais.
“Foi uma grande decepção empatar em casa com a Tunísia. Há que virar a página. Temos que ganhar o jogo contra Moçambique”, afirmou Taye Tawo.
O nigeriano que mais minutos disputou esta competição preliminar prefere não dar muita atenção para aquilo que a Tunísia pode fazer.
"Tudo é possível. Temos que ganhar os dois jogos que se seguem. Claro que não dependemos de nós. Mas temos que cumprir a nossa parte, porque se não vencermos de certeza que não iremos ao mundial. Há que ser optimistas".
Todos por um, um por todos
O lateral, dono de um portentoso remate, refere que a Nigéria tem que actuar de forma compacta e deve haver um grande espírito de entreajuda “Temos que defender todos juntos. Os avançados devem participar no trabalho defensivo. Os defesas têm que manter a concentração até ao último minuto. O espírito de equipa tem que estar presente. O golo marcado pela Tunísia, no último minuto, mostrou as nossas carências". Depois de terem falhado o “Mundial” de 2006, uma nação inteira aguarda que os seus representantes alcancem o objectivo de estarem presentes na África do Sul e recuperem o nível que os colocou como um dos pesos-pesados do panorama mundial.
Texto: Michael Cesar (correspondente e colaborador do Desportugal em Moçambique)
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Maravilha o seu cantinho.
ResponderEliminarClicando daqui, clicando dali, cheguei até você.
Gostei do seu espaço.
Certamente voltarei mais vezes.
Convido a conhecer FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... em http://www.silnunesprof.blogspot.com
Saudações Florestais !
Quem bem jogou Moçambique, vi o jogo e não merecia por nada deste mundo ter perdido o jogo na Nigéria, ainda por cima, 5 minutos depois dos 90.
ResponderEliminarAbraço