terça-feira, 16 de junho de 2009

Copa das Confederações - Atuação péssima e vitória no final para o Brasil; Espanha massacra.

Kaká abriu e fechou o placar

A Seleção Brasileira comandada por Dunga teve, nesta segunda-feira, sua pior atuação no ano. Em jogo válido pelo grupo A da Copa das Confederações, na cidade de Bloemfontein, na África do Sul, o Brasil fez 4 a 3 no Egito, após estar vencendo por 3-1, deixar empatar por 3-3 e conquistar o triunfo aos 90 minutos, num pênalti convertido por Kaká.

O jogo começou em ritmo muito forte. Aos cinco minutos, Kaká fez jogada individual, passou por dois egípcios e abriu o placar. Dois minutos depois, entretanto, falha na marcação brasileira e Zidan empatou de cabeça. Aos 11’, Elano cobrou falta e Luís Fabiano escorou para as redes, 2 a 1. O ritmo diminuiu e o Egito passou a tentar controlar a posse de bola, mas acabou levando o terceiro gol aos 37’. Novo cruzamento de Elano, e Juan desviou: 3 a 1. Impressão de partida resolvida para a etapa final.



Só impressão. Aos 54’, erro de passe no ataque brasileiro e contragolpe africano. A marcação brasileira novamente foi falha, e Shawky chutou da entrada da área para descontar. E, somente um minuto depois, o inacreditável empate: Aboutrika achou Zidan sem marcação, e o atacante do Borussia Dortmund bateu forte e fez 3 a 3.

Claramente faltava fôlego ao time de Dunga, que promoveu a entrada de Ramires (do Benfica) e Alexandre Pato em campo. Nada melhorou, e o Egito seguiu a bola, mas sem ameaçar Júlio César. Quem chegou mais perto de marcar foi Kaká, em jogada individual, mas finalizou por cima do travessão.

O Brasil partiu com tudo para o ataque, e acabou “achando” o gol em bola parada. Daniel Alves cobrou falta e Lúcio desviou de cabeça, e o defensor El Mohamadi tirou com o braço em cima da linha. O árbitro Howard Webb, num primeiro momento, não marcou, mas seu auxiliar o fez: pênalti e expulsão. Kaká bateu e definiu a vitória para o atual campeão da Copa das Confederações.

De Rossi virou o jogo para Itália

No complemento da primeira jornada, a Itália venceu os Estados Unidos por 3-1 e assumiu a liderança da chave A, em Pretória. Os americanos ficaram com um a menos ainda no primeiro tempo, após a expulsão de Clark.

A partida ainda teve um lance curioso: um gol contra anulado pela arbitragem. Camoranesi, impedido, foi lançado na área e o defensor Bornstein desviou contra a própria baliza, mas o árbitro já havia parado o lance.

Aos 40’, os americanos abriram o placar. Altidore foi derrubado na área por Chiellini, e Donovan abriu o placar cobrando muito bem a penalidade.
A vantagem durou até os 58 minutos, quando o ítalo-americano Giuseppe Rossi mandou uma bomba no ângulo de Howard, 1 a 1.

Aos 71’, a virada azurra: De Rossi arriscou de longe e acertou o canto, 2 a 1. Já nos minutos finais, Rossi voltou a marcar, escorando cruzamento de Pirlo.

Parker impediu o gol de sua seleção neste lance

No domingo, pelo grupo A, a anfitriã África do Sul protagonizou com o Iraque um dos piores jogos já vistos na história recente do futebol. Os iraquianos se fecharam na defesa e se aproveitaram da péssima pontaria da equipe treinada pelo brasileiro Joel Santana. Quando a bola não ia para longe da baliza, o arqueiro Kassid aparecia bem.

Os dois principais lances da partida ocorreram no segundo tempo. Mashego invadiu a área mas bateu em cima de Kassid, e pouco depois, Dikgacoi desviou de cabeça e a bola, que estava por entrar, ficou com o defensor iraquiano após bater no sul-africano Parker.

Vida fácil para Torres

No outro jogo, a Espanha trucidou a Nova Zelândia e ampliou uma invencibilidade que perdura desde 2006, agora com 33 jogos sem derrotas. E os neozelandeses passaram longe de ameaçar esta condição: aos seis minutos, Fernando Torres chutou com estilo e acertou o ângulo, 1 a 0. Aos 14’, Villa cruzou e Torres apareceu novamente para marcar o segundo.

Aos 17’, o terceiro. Capdevilla foi à linha de fundo e cruzou para Torres cabecear com facilidade contra o goleiro Moss. Aos 24’, foi a vez de Fabregas marcar depois de boa jogada de Capdevilla. A partir de então, a Fúria diminuiu o ritmo e passou a treinar. Neste ritmo, só veio mais um gol na partida, na etapa final. O zagueiro Boyens errou bisonhamente e Villa se aproveitou, 5 a 0.

Foi a maior derrota do país da Oceania na competição, igualando o placar recebido contra a França em 2003. As maiores goleadas da história da Copa das Confederações pertencem ao Brasil: 6 a 0 contra a Austrália (1997) e 8 a 2 contra a Arábia Saudita (1999).

Vídeos

Nova Zelandia 0-5 Espanha


Africa do Sul 0-0 Iraque


Brasil 4-3 Egipto


Itália 3-1 EUA


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Texto: Matheus Rocha (correspondente e coloborador do Desportugal no Brasil) [fotos: Terra]

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