O Dia C

Nem sequer há grandes dúvidas de onde ir este fim de semana:

Parque Eduardo VII ou Palácio de Cristal, como lhe der mais jeito.

Ao passo que a Feira do Porto já abriu, a de Lisboa só abrirá amanhã e isto se não chover mais nenhuma polémica.

Mas Feira do Livro sem polémicas é como ir ver um clássico do nosso futebol e não haver pelo menos um pénalti por assinalar e dois cartões vermelhos. São coisas que dão automaticamente direito ao reembolso do nosso dinheiro. Feira do Livro de Lisboa sem polémica e sem chuva não é Feira.

Num espaço nobre da cidade onde se poderá igualmente comer que nem um nobre num dos mais luxuosos restaurantes não só da cidade, mas também do país.

Caso aceitem a sugestão e vão até lá almoçar, bem que me podem convidar e pagar o meu almoço como forma de gentileza.

Na eventualidade de estarem indecisos, podem sempre consultar a ementa.

Se não aceitarem a minha sugestão, sempre podem ir penicar qualquer coisa ao Corte Inglès.

E já que falo nisso.

Caso queiram conceder alguns mimos às vossas pessoas podem ir até Viseu onde se desenrola este fim de semana o Viseu Gourmet, que não deixa de ser uma iniciativa verdadeiramente louvável que visa uma das indústrias em maior crescimento no país.

A foto não foi escolhida ao acaso pois mesmo ali ao lado da Sé há um restaurante fantástico que se chama Muralhas da Sé e ao qual aconselho uma visita de estômago aberto.

Apesar da crise, os portugueses adquiriram o gosto de se mimarem com iguarias sem par de modo a fugirem da normalidade a nível do paladar. Caso não possam ir até Viseu (como é, infelizmente, o meu caso) o supermercado do Corte Inglès e o seu respectivo espaço Gourmet são fantástico e severamente aconselhados.

Já para o Nuno Gonçalo, aconselho o Restaurante A Talha em Grândola, caso se decida passar por estas bandas.

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