quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Portugal empata 0-0 com Finlândia e marcará presença no Euro 2008

Festa portuguesa no Dragão

A Selecção Portuguesa está na fase final do Euro 2008, na Áustria e Suíça. Objectivo cumprido, mas com serviços mínimos, bem à imagem do que aconteceu ao longo de toda a fase de qualificação. Com o mais importante conseguido, Portugal fica em segundo do grupo A, não aproveitando o empate da Polónia com a Sérvia (2-2) saindo do Dragão com um nulo frente à Finlândia.

Perante um Estádio do Dragão lotado, nem a falta de golos impediu o apoio constante, durante o jogo, e a festa dos adeptos portugueses no final, celebrando mais uma presença na fase final de uma grande competição. Scolari reconheceu e agradeceu: «obrigado aos portugueses».
Com a música dos Queen, We Are the Champions, como pano de fundo, os jogadores comemoraram com os técnicos, no relvado, o empate com sabor a vitória e a quinta presnça em fases finais do Campeonato da Europa.

Com Scolari de volta ao banco de suplentes após o castigo, surpreendeu ao colocar, de início, Pepe passando Fernando Meira para uma posição que já não ocupa há alguns anos, a de médio. Simão saiu, assim, da formação titular, uma opção, aliás, cautelosa. Pepe surgiu ao lado de Bruno Alves e o facto de ambos terem feito dupla no FC Porto parece ter ajudado, porque o luso-brasileiro não acusou a estreia.

Portugal entrou determinado a resolver o jogo cedo. Lutou, atacou, mas a falta de inspiração da linha avançada foi clara. A magia de Cristiano Ronaldo e de Ricardo Quaresma apareceu apenas de quando em vez e nem a voluntariedade e a velocidade de Bosingwa - claramente o melhor em campo - alimentaram um Nuno Gomes demasiado sozinho e perdido entre os gigantes centrais nórdicos. Mas não só. A inexistência de um modelo de jogo levou a que o perigo junto à baliza da selecção de Roy Hodgson apenas surgisse após iniciativas individuais ou em lances de bola parada. Está, assim, explicado por que a selecção portuguesa não conseguiu derrotar os três adversários melhores classificados do grupo quer em casa, quer fora.
A Finlândia foi sempre uma selecção defensiva e nunca mostrou outras ambições, embora tivesse sido mais perigosa para o final.

Um dos ataques de Portugal frente à Finlândia

Só na segunda parte se viram oportunidades de golo claras. Nuno Gomes teve o guardião Jussi a negar-lhe o golo aos 52' e, um minuto após, o avançado do Benfica falhou a bola, perto da linha de golo, na resposta a um cruzamento de Ronaldo. Seguiram-se algumas boas jogadas de Ricardo Quaresma. O extremo do FC Porto serviu duas vezes Maniche, que rematou primeiro para fora e depois à figura do guardião finlandês, fazendo ainda vários remates perigosos que podiam ter dado golo. Scolari reforçou o meio-campo com Raul Meireles e colocou Makukula e Nani.

Apesar disso, o encontro terminou com sustos para a baliza portuguesa, com Bruno Alves quase a marcar um autogolo. Nani, com um remate fora da área, poderia ter dado a vitória a Portugal, ao cair do pano.

Esta será a quinta presença consecutiva da selecção nacional numa grande competição internacional, depois do Euro 2000 (onde se quedou pelas meias-finais), do Mundial 2002 (onde foi eliminada na fase de grupos), do Euro 2004 (onde foi vice-campeã) e do Mundial 2006 (onde registou um 4º lugar).
Podem ver todos os golos de Portugal nesta fase qualificação para o Euro 2008 aqui.

Portugal vai integrar o Pote 3 do sorteio da fase final do Europeu. Desde já a certeza de não defrontar, no seu grupo, Alemanha, Espanha e Roménia, as outras selecções que integram o terceiro pote. Desta forma, os potes, que são definidos pela UEFA de acordo com a média de pontos conseguidos nas duas últimas qualificações (para o Mundial 2006 e o Europeu 2008), estão distribuídos da seguinte forma: o Pote 1 é constituído pela Grécia, uma vez que é a detentora do título, Suíça e Áustria, organizadoras do evento, e Holanda, que conquistou 2,416 pontos. Já o Pote 2 incluirá as formações da Croácia (2,409), Itália (2,363), República Checa (2,333) e Suécia (2,272). Relativamente ao Pote 3, terá o conjunto alemão (2,250), a Roménia (2,250), Portugal (2,192) e a Espanha (2,181). Finalmente, no Pote 4, encontramos a Polónia (2,167), França (2,090), Turquia (1,958) e a Rússia (1,958).

Opinião Pessoal

Só para terminar, queria manifestar a minha solidariedade com Luiz Filipe Scolari e dizer que a classe jornalistica desportiva poderá ter muita razão em várias ocasiões, mas ontem não, na conferência de imprensa pós jogo (vídeo). Só pergunto não será este mesmo Scolari que nos últimos anos revolucionou as mentes da Federação Portuguesa de Futebol, que criou uma atmosfera única em redor da Selecção e jogadores, que definiu metas e as alcançou. Não será bom para os jornalistas estarmos no Euro 2008. Não sairão mais valorizados com a sua presença na Àustria-Suíça. Os jornais não venderão mais no próximo Verão, as rádios e TV não terão mais audiência. Espero que quando Scolari sair, não recordem estes tempos de fartura, porque nós não somos os melhores do Mundo e da Europa, nunca ganhámos nada. Força Portugal e para os profectas da desgraça, aguentem mais um ano!

Resultados do Grupo A de apuramento para o Euro 2008 (17/Nov/07)

Arménia - Cazaquistão, 0-1 (Ostapenko, 64')
Azerbaijão - Bélgica, 0-1 (Pieroni 52')
Sérvia - Polónia, 2-2 (Zigic 69' e Lazovic 71' e ; Murawski 28' e Matusiak 48')
Portugal - Finlândia, 0-0

Classificação final do Grupo A



Vídeos

Portugal 0-0 Finlândia


Hino Portugal vs Filnlândia (extra)



Vem fazer parte da equipa do Desportugal (saber mais neste link)


Fotos: AP

Página Inicial

20 comentários:

  1. Foi um apuramento com a qualidade de jogo a um nível suficiente na globalidade, mas o que interessa é que estamos apurados. Estamos numa época de renovação da selecção e perdeu-se muitos jogadores que eram o núcleo duro da equipa ( por se retirarem, lesionados ou naturalmente por chegar a sua hora de dar o espaço a outros para o futuro ).

    A conferência de imprensa do Scolari foi uma loucura. Verdade seja dita, critica-se o homem mas ainda nenhum outro levou a selecção tão longe como ele. Deu mais uma bofetada nos jornalistas e com toda a razão.

    ResponderEliminar
  2. Os jornalistas fazem perguntas perfeitamente legitimas. Se o Scolari não quer responder às perguntas, que por definição, é o público que está interessado na resposta, e não os jornalistas, porque o pública só compra os jornais, se eles tiverem as respostas às perguntas que eles próprios se fazem.

    Portanto ao não estar a responder aos jornalistas não está a responder ao povo português.

    Realmente que grande bofetada que o Scolari deu, não sei foi a quem. Talvez seja ao povo português, que o que ouve dele são os elogios que ele faz a si próprio, por ter cumprido os objectivos a que se propôs, estando para isso a ser pago com os impostos dos Portugueses.

    ResponderEliminar
  3. Fizemos um bom jogo e cumprimos o objectivo, mas o apuramento foi muito mais sofrido do que devia ser...

    Agora temos meio ano para recompor a equipa e chegar à Áustria ou à Suíça de novo na máxima força para disputar o título.

    ResponderEliminar
  4. Bem, parece que vamos ter de gramar com o Scolari mais uns meses. Com um pouco de sorte ainda nos despedimos dele campeões da europa. É que o sujeito insiste em cumprir os objectivos...

    ResponderEliminar
  5. Ora bem, foram cumpridos os serviços mínimos. Um apuramento inesperadamente sofrido em que não conseguimos vencer nenhum dos 3 mais directos adversários e em que até contra a Arménia sentimos imensas dificuldades.

    A coisa esteve de tal maneira tremida que basta observar a forma como os jogadores e equipa técnica festejaram um empate a zero em casa com a Finlândia para perceber o receio e falta de confiança que por ali pairou até ao apito final do árbitro.

    Estava muito apreensivo com dois aspectos: o regresso de Scolari ao banco (inexplicável a sua demora nas substituições, impressionante o seu nervosismo, incompreensível o seu conservadorismo táctico) e o facto de nos bastar o empate para nos qualificarmos (penoso assistir á gestão do pontinho contra uma equipa que nunca demonstrou condições de nos incomodar verdadeiramente).

    Duas notas:

    - O risco que Scolari correu ao colocar o Meira numa posição onde ele já não tem rotinas e ao estrear um jogador numa posição crítica da equipa é algo que só pode ter duas causas: loucura ou medo. Nenhuma delas é benéfica aos interesses da selecção.

    - O Pepe, independentemente do muito bem que ele possa ter jogado, teve uma atitude inqualificável que, espero eu, deveria ser severamente punida pela UEFA. Não sei se é mais grave a simulação patética de desequilíbrio seguida de mergulho com o adversário afastado cerca de 1 metro dele ou o riso sarcástico e piscadela de olho que se seguiu à marcação da falta pelo ludibriado árbitro. Não é com estas atitudes de falta de respeito pelo público, árbitro e adversários que ele me convencerá a apoiá-lo no seu percurso na selecção. Simuladores já lá temos que bastem. Que espalham pelo mundo fora uma imagem péssima do nosso futebol e que, em última análise, nos prejudicam em ocasiões chave nos grandes momentos. Estas imagens do Pepe vão correr mundo. Infelizmente para nós!


    Como conclusão, espero que o Scolari e a selecção portuguesa consigam cumprir com as minhas expectativas: ser campeões europeus. É o mínimo que eu lhes exijo. Menos que isso não justifica o investimento.

    ResponderEliminar
  6. A jogar desta maneira se passarmos da fase de grupos ja é muito bom.

    Visto que na qualificaçao nem vencemos um jogo com os adversarios mais dificeis, no euro, com a excepçao da austria, sao todas equipas de grau superior ou igual, por isso n sei como esta selecçao se vai safar

    o meio campo portugues é novo todos os jogos, nao ha um meio campo definido, e dependemos muito do momento de forma do deco, se o deco n tiver em forma no euro 2008 n sei como vai ser

    ResponderEliminar
  7. Neste momento, Portugal não tem equipa para ser campeão europeu. Agora, é esperar por Abril~Maio, e ai pode se julgar se Portugal tem ou não tem equipa.

    ResponderEliminar
  8. Só agora vi a cena do Scolari na sala de imprensa, e acho que os jornalistas pareciam abutres. Fazia perguntas de merda, e espicaçavam o Scolari por tudo e por nada.

    Cambada de toscos!

    ResponderEliminar
  9. Eu gostei do Scolari do Euro 2004, da qualificação para o Mundial 2006 (que diferença para com esta fase de qualificação) e da fase final desse mundial. E não gostei do Scolari da fase de qualificação para o Euro 2008.

    ResponderEliminar
  10. Agora percebo o porquê que Scolari recusou ir para Inglaterra, é que lá a pressão da imprensa é muito superior, e se cá não aguenta com isso, lá nem se fala.

    ResponderEliminar
  11. Vão conseguir empurrar daqui para fora o treinador mais bem sucedido de todos os tempos à frente de uma selecção que, sejamos honestos, é por defeito perdedora.

    E nisto sim, os tugas são bons. Ou não tivesse razão o Mourinho quando diz que em Portugal não se pode crescer muito. Primeiro, era porque era brasileiro, depois, e esta continua até hoje, era o ordenado, depois foi porque convocou o Deco, logo seguido pelo 'drama' Baía. No Euro era por ser casmurro e ficar sempre com os mesmos jogadores, até os mudar contra a Rússia, nessa altura era porque apenas mudou porque o 'povo português' assim o ordenou.

    Depois, claro, perdeu contra a Grécia, apesar de ter chegado a uma final derrotando algumas das melhores selecções do mundo. Mas lá ganhou alguma margem de manobra. Até ao Mundial, aí passou a ser criticado porque Portugal jogava 'feio', e depois porque apenas chegou às meias finais. O resto da história já sabemos.

    Na 4ª feira lá caiu mais um objectivo. E, claro, agora o mínimo exigido é que Portugal vença o Euro 2008 apenas com goleadas e praticando um futebol-champanhe. Mas porque é que exigimos (muito) mais do que as nossas potencialidades permitem?

    Não é que gostamos de ver a selecção no lodo. Na verdade, até gostamos de a ver a ganhar. As bandeirinhas no carro e à varanda e as festanças no Marquês até que são engraçadas. E diga-se que o português já está habituado à rotina da desilusão que até mais uma não faz grande diferença. O que nós gostamos, mais do que qualquer coisa, mais do que a selecção, mais do que o Cristiano Ronaldo, mais do que sande de coirato, é de ter razão.

    E que maneira mais fácil de ter razão acerca de determinada pessoa ou conjunto de pessoas ou situação, que exigir o (aparente) impossível? Assim tudo encaixaria como peças de um belo puzzle.

    O Scolari seria confirmado como um bandido e corrido daqui para fora, como sempre exigiu o 'povo português' (esse grande treinador que nos deu uma final de um Euro, apenas para o barda merda do Scolari aparecer e tirar-nos o título).

    Enfim, lá se conseguiu mais um objectivo. Já vai ficando maçador tanto objectivo conseguido, como diz o Reverendo. Mas à rasca, claro. E não era mais que a sua obrigação. E à rasca, convém dizer. E se a Finlândia tivesse concretizado todo aquele caudal ofensivo, estávamos agora a chorar, perdão, a mandar o Scolari ao Douro. E à rasca, não esquecer.

    A ideia que acaba por ficar da qualificação é que Portugal está no Euro 2008. Na Áustria e na Suiça será outra conversa. O plantel é completamente diferente daquele que nos levou à final em 2004 e obviamente já não jogamos em casa.

    A ideia que fica é que o objectivo mínimo de conquistar um ponto para ir à fase final foi cumprido. Que o onze foi um tremendo remate ao poste, com os flops como a inclusão de um péssimo Maniche, de dois trincos para conter uma Finlândia de apenas dois homens no ataque, de um Quaresma que não acertou nenhuma nesta jornada dupla, ou até de substituições receosas como a entrada do Meireles como terceiro homem de meio campo mais recuado, é algo que não ficará para a história, mas aconteceu. O que também aconteceu foi a desmistificação do Porto como autêntico tribunal da selecção que caso alguma vez por ali passasse a precisar de um resultado, não iria encontrar ambiente amigável. Ou a boa estreia do Pepe, nascido no Brasil.

    Esta equipa precisa de trabalho, os jogadores mais novos precisam de aprender o seu lugar junto dos mais experientes. Precisa de ser definido um onze base, precisam de ser recuperados jogadores que sabemos que têm muito para dar à selecção. Precisam de ser restauradas as rotinas de jogo que foram perdidas no último ano, precisa de ser reforçada a forte união de grupo que tivemos nas duas últimas grandes competições, pasme-se, com o mesmo seleccionador.

    Temos muito que fazer, e se nos deixássemos de (censurado)s e deitássemos mãos à obra? Em Julho do próximo ano, faremos as condenações ou as celebrações que a ocasião imponha.

    ResponderEliminar
  12. excelente post.

    Eu concordo com tudo. Só me pareceu que não vês com bons olhos a exigência da conquista do título europeu. Que eu assumo. E faço-o por uma razão muito simples. Para dar lógica à sua renovação em 2006. Não se renova o contrato com um seleccionador de topo com o currículo que o Scolari tem apenas por capricho. Renova-se porque há convicção de que ele tem condições para fazer melhor do que fez até agora. E dado que a uma final do Europeu já nós chegámos resta ser campeão.

    ResponderEliminar
  13. renovou-se com o treinador por duas razões, primeiro, pelo excelente trabalho que fez até à data da renovação, tem provas dadas neste posto, e depois porque não há alternativas melhores. Pessoalmente, não discordo destas duas premissas. E depois há a questão que já falei no meu outro post, de 2004 para 2008 as diferenças são tantas que até um dos únicos pontos em comum é mesmo o seleccionador. Em 2004 tínhamos um grupo de jogadores completamente diferente, uma equipa portuguesa tinha acabado de ganhar a maior competição de clubes da Europa e a competição era em casa. Circunstâncias diferentes, exigências diferentes. Até porque o Scolari não joga sozinho, as exigências que eventualmente aparecerão não são a ele, são à selecção.

    ResponderEliminar
  14. Acho que o Scolari teve grande mérito na equipa que montou em 2004 e espero que "esse Scolari" surja de novo em 2008 para fazer ainda melhor com o grupo de trabalho que tem hoje.

    Aliás, tenho alguma dificuldade em aceitar as "desculpas" relacionadas com a renovação da equipa e com as dificuldades de integração de novos jogadores. Até parece que ele não tem responsabilidades nesse aspecto. Para mim é ele o principal responsável. É ele quem tem de promover essa renovação e essa integração. Com o mínimo de sobressaltos. E ele teve todas as condições para isso. Em quase 5 anos que leva à frente dos destinos da selecção foram-lhe concedidas todas as condições para optar pelos melhores jogadores. Ele tem obrigação de conhecer os nossos pontos fracos. Tem de ter consciência da dificuldade que existe ao nível dos laterais esquerdos e dos pontas de lança. Ele conhecia atempadamente as decisões de afastamento do Figo e do Pauleta; não foi apanhado de surpresa. Mas não me parece que tenha investido muito na preparação de alternativas. Ele teve, inclusivé, responsabilidades ao nível do acompanhamento das selecções jovens. E não penso que tenham havido grandes mais-valias desse trabalho.

    Ou seja, é um facto que hoje as circunstâncias são diferentes. Mas também é verdade que ele é o principal responsável pelas condicionantes actuais. Ele mostrou dificuldades de planeamento a longo prazo. Identificou como metas o Euro 2004 e o Mundial 2006. Construiu um grupo de jogadores para abordar essas metas. E depois começou sempre de novo. Como se tivesse acabado de chegar. Sem perspectivas de evolução futura. E como foi ficando, é ele quem sofre hoje com essa falta de visão.

    E quanto à inexistência de alternativas melhores entramos no campo da subjectividade pura e dura. Sem se experimentar não há dados objectivos que nos confirmem essa ideia. E experimentando até podem acontecer algumas surpresas. Quem diria, em 1998, que o Humberto Coelho seria uma alternativa melhor que o António Oliveira ou o Artur Jorge? Muito poucos, com certeza...

    ResponderEliminar
  15. o homem que não aceita críticas, não gosta de perguntas sérias ou inconvenientes, e ainda por cima não admite erros ( só após ser encostado á parede o fez/faz).

    Não.

    Não gosto do estilo, não gosto da forma e tão pouco da capacidade tecnico-tactica.
    Não gosto de hipocrisias( não me lembro de ver uma pior que o ver a cantar o hino).
    Não gosto do treinador que, em termos simplistas eu ajudo a pagar com os meus impostos não aceite críticas, saia das salas de imprensa quando o questionam sobre um jogo.
    Não gosto. Ponto.

    Ele tem isso sim um grande mérito, que é o criar um grupo forte e com a tal ponta de hipocrisia criar um espécie de “Onda” em prol da selecção. Onda essa que diga-se de passagem ele está a conseguir desmoronar por culpa própria.
    De resto…pouco mais. Conseguiu bons resultados no Euro com 75% do mérito a ser repartido pelo Mourinho e FCP campeões europeus e pela crítica generalizada que o " obrigou" entre outras coisas a colocar o Deco como titular lembram-se?, ou a retirar o Fernando Couto da equipa, lembram-se também?.

    No Mundial seguinte digam-me pf o que se fez de extraordinário. Vencer México(2-1)Angola(1-0) e Irão(2-0), sendo que em nenhum destes foi fácil. E ganhar 1-0 á Holanda num dos piores jogos que já vi( porrada de criar bicho) , Ganhar em penalties mais uma vez( lá está a Santinha do Caravaggio) e perder como sempre acontece com a França. Digam-me o que fizemos de extraordinário...

    Por favor, não sejam condescendentes. Sejam exigentes, conscientemente...

    ResponderEliminar
  16. Eu gostava era de saber o motivo daqueles que dizem que não se deve apoiar uma selecção que empata com Polónias e o crl. Mas, o que é que isso tem a ver? Somos superiores? O que já ganhámos nós? Enfim, ridículos.. Odeio a cultura e a noção que se tem de futebol em Portugal

    Ah, e peço desculpa por ser um daquelas pessoas que festejou após o jogo por a minha selecção se ter qualificado para o Euro. Devia ter assobiado..

    ResponderEliminar
  17. A Inglaterra que é tão boa selecção ou melhor que a nossa ( embora tenha perdido ultimamente com Portugal ) não vai lá estar, por exemplo.

    Nós podemos exigir tudo aos jogadores e ao Scolari...mas acho que temos de ser realistas e ver que a selecção passa por um momento de renovação e estamos mais fracos que nas duas últimas competições em termos de jogar como equipa.

    ResponderEliminar
  18. Para explicar o porque do futebol medíocre do Socogai, é o que dá ter uma selecção sem rotinas, sem espinha e sobretudo sem tomates para abanar aquilo, não vejo "futebol de selecção" desde o apuramento para o Mundial e sobretudo desde o Europeu de 2000.

    Felizmente tenho memoria, para me lembrar que quando perdemos com a França no europeu foi um azar, e quando perdemos no Mundial foi o consumar de um facto dos jogadores estarem esgotados, por não haver uma organização táctica que poupe os jogadores de esforços desnecessários.

    O Sr Socogai é do melhores do mundo a motivar uma equipe para os grandes jogos, mas não percebe a ponta de um corno de táctica e de sistemas de jogo, prova disso é os melhores jogadores serem sempre os que servem de carne para canhão, Miguel e Bozingwa, são sempre estes dois a ligar o jogo de Portugal, desde que acabou o meio campo de Mourinho e Rui Costa saiu da selecção, que temos jogado praticamente com três centrais, um defesa "esquerdo" e um ala direito, temos um médio no meio campo a equilibrar jogo(Maniche) e outro a dar profundidade ao ataque(Deco), temos o menino bonito de serviço Cristiano Reinaldo que só vai começar a jogar a sério na fase final do Europeu(espero eu), um jogador que trocou ser um dos de topo, por mais uns trocos(Simão) e o mal-amado(Quaresma), quanto ao Ponta-de-Lança nem vale a pena insistir porque o máximo que vamos ter é o Reinaldo nas costas de um dos pinheiros ou da Amélia.

    ResponderEliminar
  19. Campanha medíocre concluída com um jogo miserável. Corroboro de tudo

    Agora há que preparar o Europeu. Vamos para ganhar porque temos à disposição um dos melhores conjuntos de jogadores do mundo e um seleccionador que sabe o que é triunfar a níveis tão elevados. Final no Prater contra a Alemanha, estádio praticamente lotado de alemães; Portugal vence por 2-1, Deco marca de calcanhar vinte e um anos depois de Madjer.

    ResponderEliminar
  20. Estamos lá, é o que interessa. De resto, podem vir com as pedras que quiserem, dizer que não jogamos nada, quero lá saber. Vi Portugal a ficar de fora inúmeras fases finais e a jogar bonito e o que ganhavam... 0.

    Scolari para sempre.
    Cumprimentos!

    ResponderEliminar

Home - Desportugal - Blog de Notícias Desportivas