O Estudiantes de La Plata venceu o Cruzeiro por 2 a 1, em pleno estádio Mineirão, e conquistou o seu quarto título na Taça Libertadores da América. O clube havia conquistado a competição em 1968, 69 e 70, e garantiu vaga no Mundial de Clubes, a ser disputado em Dubai, em dezembro.
Foi a sexta derrota consecutiva de um clube brasileiro para um estrangeiro em finais de Libertadores (Palmeiras em 2000, São Caetano-2002, Santos-2003, Grêmio-2007 e Fluminense-2008). Para os Estudiantes, curiosamente, nos seus quatro títulos de Libertadores, a família Verón esteve representada: Juan Ramón, nos três primeiros, e seu filho Juan Sebastian, agora em 2009.
A maior parte dos cerca de 65 mil torcedores no estádio em Belo Horizonte saiu calada. Em toda a partida, o Cruzeiro esteve muito abaixo do que apresentara em outras partidas no torneio. Visivelmente nervoso, a equipe criou poucas jogadas que representassem real perigo ao goleiro Andujar.
O duelo começou com lances ríspidos: Verón acertou Ramires com uma cotovelada, e o mesmo Ramires se desentendeu com Fernandez pouco depois. O camisa 8 cruzeirense, diga-se, fez sua última partida pela Raposa, devendo-se apresentar ao Benfica para a pré-época.
Um dos poucos lances de destaque do Cruzeiro veio na metade da primeira parte: Wellington Paulista recebeu na frente, mas Andujar foi mais rápido e interceptou. Minutos depois, Boselli esteve perto de abrir o placar, mas errou o chute na entrada da pequena área. Os gols, contudo, ficaram para os 45 minutos finais.
Aos 51’, Henrique recebeu de Marquinhos Paraná e arriscou de longe. A bola desviou em Desábato e enganou Andujar, 1 a 0. Porém, aos 57’, o empate: Cellay cruzou e Fernandez igualou o escore. O nervosismo bateu novamente à porta do time comandado por Adílson Batista.
E as coisas pioraram aos 72 minutos. Verón cobrou escanteio e o artilheiro Boselli cabeceou sem marcação para virar o placar. O Cruzeiro se atirou para o ataque, e acertou o travessão aos 85 minutos, em tentativa de Thiago Ribeiro. O mesmo Thiago teve nova oportunidade para empatar, mas finalizou por cima após escanteio. Não teve jeito. A comemoração era dos “Pinchas” de La Plata.
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Resumo
Minutos finais
Texto: Matheus Rocha (correspondente e coloborador do Desportugal no Brasil) [fotos: Terra]
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
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Há tempos tenho acompanhado a Libertadores, e nos últimos seis anos, o nível está caindo demais e a maioria dos comentaristas afirmaram que o grupo do Cruzeiro era o grupo mais fraco desta Libertadores, por isso conseguiu chegar à final. Agora, cá entre nós, Boyacá Chicó, Deportivo Quito, Sucre, Meu Deus, me desculpem a estranheza do termo,está parecendo uma “Copa do Brasil ” Intercontinental, cheio de babas, o Cruzeiro sendo a melhor baba, chegou à final com a segunda melhor baba, porque um time que, após os seus jogos o melhor jogador em campo é o goleiro, como aconteceu em várias partidas, não pode ser campeão, isto seria sorte demais. Durma-se com este barulho. O Cruzeiro está com um sério problema de AMARELÃO.
ResponderEliminarValeu o Véron, demostrou ser aos 34 anos ainda ser um senhor do meio campo.
concluindo o Ramires não jogou nada e a Cruzeiro perdeu?
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