sexta-feira, 30 de março de 2007

Rally de Portugal começou com muito espectáculo e um valente susto

Marcus Gronholm venceu a primeira especial no Estádio do Algarve

Os motores do principal campeonato do Mundo de Ralis (WR2), voltaram finalmente a acelarar em Portugal depois de 6 anos de ausência .

No primeiro dia na superespecial do Estádio do Algarve , o finlandês Marcus Grönholm, ao volante de um Ford Focus RS WRC, impôs-se com superioridade e é o primeiro líder da prova, a quinta do campeonato do Mundo de 2007.

Os cerca de 20.000 espectadores presentes nas bancadas do Estádio do Algarve viram o finlandês, líder do campeonato do Mundo de pilotos, bater claramente na 15ª série o campeão em título e segundo classificado, o francês Sébastien Loëb, que conduz um Citroën C4 WRC.

Gronholm gastou 2.05,7 minutos a cumprir os 2,03 quilómetros de asfalto do troço de abertura do rali, superando em 2,3 segundos o espanhol Daniel Sordo, companheiro de equipa de Loeb na Citroen, que estabeleceu o segundo registo na 14ª série, frente ao finlandês Mikko Hirvonen, o outro piloto da Ford.
Loeb não foi além do quarto posto na superespecial, com mais 3,3 segundos que Gronholm, mas em igualdade com o terceiro classificado, o norueguês Petter Solberg (Subaru Impreza WRC 07).
O português Armindo Araújo, vencedor da prova em 2006, que este ano compete ao volante de um Mitsubishi Lancer WRC, apesar de só estar inscrito no Campeonato do Mundo de Produção, do qual o rali de Portugal não faz parte, não foi além do 16 tempo.

O português, um dos mais aplaudidos à sua entrada na pista instalada no relvado do recinto, gastou mais 8,1 segundos que o vencedor, tempo efectuado na sétima série, diante do irlandês Gareth McHale, em Ford Focus WRC.

Grönholm é assim o primeiro líder da prova, que hoje cumpre o restante programa da primeira etapa, composto por uma dupla passagem em três troços cronometrados (Tavira, Serra de Tavira e São Brás de Alportel), que perfazem um total de seis provas especiais de classificação, numa distância total de 325,47 quilómetros, 122,79 contra o relógio e 202,68 de ligação.

A organização do rali de Portugal, a cargo do Automóvel Club de Portugal (ACP), pode congratular-se pela adesão do público ao espectáculo da superespecial, que levou cerca de 20.000 pessoas ao estádio Algarve, com capacidade para 25.000 espectadores.

Durante as primeiras 15 séries da superespecial, que vai voltar a repetir-se domingo, no encerramento do rali, o público vibrou com a prestação dos pilotos, com destaque para as de Marcus Gronholm e Daniel Sordo, que mereceram ovações de pé.

Quem também fez os espectadores saltar das cadeiras com o seu estilo de condução foi o italiano Gian Luigi Galli, autor do oitavo tempo e vencedor da 10º série, que, quando deixava a pista instalada no Estádio Algarve, saltou para cima do tejadilho com o carro em andamento e beijou o emblema da camisola da selecção portuguesa de futebol que trazia vestida.


Mas nem tudo foram rosas , quando da parte da manhã num treino , Armindo Araújo teve uma saída de pista e feriu cinco pessoas instaladas numa zona proibida aos espectadores perto de Faro .

Um espectador e quatro fotógrafos (dois deles acreditados pela organização) foram colhidos pelo Mitsubishi Lancer do português . O acidente ocorreu num local onde era suposto não estar ninguém e causou dois feridos: os repórteres Armindo Cerqueira, da revista “Motor”, e João França, do “Autosport”. O primeiro com uma perna partida e o segundo com idêntica lesão, mas num braço.

Podem ver o vídeo da superespecial do Rally de Portugal e o acidente neste link , através do wmp . Coloquem o tempo nos 22 minutos e 24 segundos para irem logo directos ao assunto .

Foto: AP

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2 comentários:

  1. Aquilo foi de prevencção... as pessoas nao teem nada que estar lá!

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  2. QUE EU ME LEMBRE FOI POR CAUSA DO PÚBLICO QUE PERDEMOS O MUNDIAL . CASO ISTO SE VOLTE A REPETIR ...ADEUS E TALVEZ PARA SEMPRE .

    VIVA O ESPETÁCULO EM SEGURANÇA .

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