segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

FC Porto vençe Marítimo por 1 a 0 e mantém vantagem de 5 pontos













Duas equipas algo descaracterizadas, por força de ausências importantes nas respectivas estruturas, com o Marítimo a evidenciar maior facilidade para suprimir as baixas que o apoquentaram. Com efeito, os maritimistas , optaram , como era natural, por uma toada de contenção, utilizando, depois, o contra-ataque como arma para chegar à baliza de Helton. Táctica que acabaria por criar problemas aos portistas, apenas com um trio defensivo que se afigurou sempre extremamente permeável. E logo aos três minutos, Kanu exemplicou na perfeição as debilidades da defesa portista, quando, em boa posição, atirou o esférico ao ferro. Estava dado o primeiro aviso e mais alguns se seguiriam até ao intervalo, sempre da mesma forma, ou seja, com saídas rápidas para o ataque.
Mas a verdade é que os líderes do campeonato demonstraram grandes lacunas em termos de objectividade. À falta de imaginação, eis que o Marítimo decidiu facilitar... Raul Meireles vê estendida uma autêntica avenida no meio-campo “verde-rubro”, não se fez rogado e caminhou até ao remate certeiro sem hipóteses para Marcos. Estava desfeita a igualdade sem que o FC Porto tivesse feito muito por isso, e sintomático foi o que se viu até ao intervalo, com os “dragões” a limitarem-se a gerir o esférico na sua retaguarda. O único lance digno de registo, também pelo caricato da situação, foi quando Carlos Xistra assinalou grande penalidade a favor do FC Porto, castigando... um cabeceamento de Willians que “salvou” o golo em cima da linha. Vá lá que o auxiliar não estava a “dormir” e ajudou Xistra a rectificar o ridículo... A segunda metade trouxe mais do mesmo, ou seja, o Marítimo sempre à espreita do contragolpe, apesar de o primeiro lance de perigo ter surgido na sequência de uma bola parada. Mancuso efectuou o livre indirecto e Zé Carlos cabeceou para uma portentosa defesa de Helton. Começava aqui um duelo interessante com o portista sempre na mó de cima, como se veio a verificar poucos minutos depois, quando o brasileiro quase fez jus ao seu epíteto de “Zé do Gol”, atirando para nova belíssima intervenção do seu compatriota. Grandes oportunidades desperdiçadas que costumam ser fatais perante adversários da valia do FC Porto, como se veio a verificar. Os portistas tiveram ainda a possibilidade de ampliar o “score”, com McCarthy a atirar com violência no ferro da baliza de Marcos, num altura em que os maritimistas tentavam o tudo por tudo para evitar a perda dos três pontos.
Não há vitórias morais, mas diga-se, em abono da justiça, que o Marítimo produziu mais do que o suficiente para sair do Dragão não só de cabeça levantada como também com algum ponto na bagagem.

5 comentários:

  1. O MARÍTIMO NÃO MERECIA ESTA DERROTA.
    E O ÀRBITRO POR AMOR DE DEUS...DEVE TER SIDO O ÙNICO NESTE PAÌS A DESCORTINAR UM PENALTY .

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  2. Esta equipa resume-se a um conjunto de estrangeiros de qualidade duvidosa que lidera o campeonato por vondade da arbitragem e de quem não quer mudar nada no futebol português.É bom não esquecer que P.Paraty uma semana antes privou o Maritimo de jogar com 2 dos seus melhores jogadores.

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  3. O unico defeito do porto é facturar pouco para as oportunidades que têm, e concordo com o sr. Adrieanse que o FCP podia ter acalmado e jogado muito melhor se o Alan marcasse na aportunidade flagrante que teve!

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  4. Alguém já tinha visto um árbitro marcar um penalty, expulsar um jogador e depois (e bem!) voltar a trás e nada acontecer, nem no campo nem nas bancadas? Aconteceu ontem no estádio do meu clube e isso deve orgulhar qualquer portista.

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  5. É verdade mesmo. Valeu o golo do Meireles, as defesas do Helton e muito especialmente os jogadores do Maritimo castigados para não jogarem no Dragão. O FCP este ano tem que ser Campeão de qualquer maneira e até o serà porque o Benfica nao tem feito nada para isso e o Sporting é uma equipa fraquita mas com muitas ajudas da arbitragem também. Veremos no fim.

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