Madail e Scolari " fumam cachimbo da paz "

O clima de tensão entre o líder federativo e o selecionador , pareçe que acalmou , isto depois do descontentamento de Scolari , após declarações de Madaíl acerca do jogo de Portugal , e que tinha afirmado que tinham que jogar muito melhor.Declarações que provocaram alguma celeuma entre ambos e também jogadores.
Hoje o Presidente Giberto Madaíl ligou para Scolari , a conversa telefónica entre Scolari e Madaíl teve por base as notícias hoje publicadas dando conta da provável saída de Felipão «talvez ainda mesmo da fase final do Campeonato do Mundo». Segundo palavras atribuídas ao líder federativo o técnico brasileiro abandonaria Portugal e a Selecção fosse qual fosse a prestação da equipa lusa.Adianta a Antena 1 que o presidente da Federação explicou a Scolari que nunca criticou as opções do treinador e reiterou-lhe toda a confiança no seu trabalho. Scolari respondeu com a mesma confiança e mostrou-se sentir-se «muito motivado a atingir os objectivos tornados público no sábado, isto é conseguir no mínimo terminar o Mundial entre os oito primeiros».

Deco e Simão frisaram hoje que os jogadores da Selecção Nacional contam com Luiz Felipe Scolari para orientar a equipa na fase final do Mundial’2006. Segundo os dois jogadores da formação das quinas que hoje falaram à imprensa, no Estádio do Bessa, no Porto, o seleccionador luso vai resolver o alegado problema com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail, e continuar a orientar a equipa. “Ele é um ganhador e a única coisa que pede é tranquilidade para trabalhar”, frisou Deco, deixando bem claro: “Ele vai continuar aqui”. Na opinião do jogador do Barcelona, as críticas de Gilberto Madail à actuação lusa no jogo de Aveiro nem sequer chegaram ao balneário: “Quando lá cheguei, depois do encontro, não notei nada de especial, apesar de ter lá passado de forma rápida”. “Os jogadores não sabiam das críticas”, prosseguiu Deco, numa versão confirmada por Simão, que, ao contrário do “mágico”, esteve sempre presente no balneário, uma vez que foi um dos titulares no encontro que colocou Portugal na fase final do Mundial’2006. Segundo o extremo do Benfica, nada de especial se passou no balneário após o encontro: “Estávamos a festejar e, quando o presidente entrou, cumprimentou-nos sem qualquer problema. Nessa altura, não tínhamos conhecimento de nada”. “Depois, li as declarações, mas não lhes dei muito valor”, desvalorizou Simão, frisando: “O que queremos é que continue a haver aquilo que sempre houve nesta selecção, um grupo de trabalho forte, ambicioso e unido”.